A produção artística dos ceramistas pioneiros de Cunha foi catalogada, identificada em cada fase, associada aos vários momentos de produção artística, enfim analisada e classificada como arte e, portanto, preservada. Assim, a base para a formação do Memorial da Cerâmica: com um acervo de mais de 200 obras de arte cerâmica criadas desde a primeira fase da produção cerâmica de Cunha (1975) e mais um conjunto de peças criadas pelas antigas paneleiras (artistas do fazer cerâmico popular, que trazem no seu trabalho os traços da formação mais primitiva). Conseguimos concretizar a formação de um acervo digno de qualquer museu que preserve a identidade da arte e o fazer artístico de uma comunidade.
Este acervo está disponibilizado a partir de agora, através deste site, especialmente criado pelo projeto de catalogação – deflagrado pela iniciativa de uma das ceramistas pioneiras do pólo cerâmico de Cunha, Mieko Ukeseki e viabilizado pelo apoio da Secretaria de Estado da Cultura através do Proac, com o patrocínio da Elektro.
O Memorial da Cerâmica de Cunha será um centro do conhecimento da história, produção e tecnologia da cerâmica. O projeto conceitual do Memorial aqui esboçado baseia-se no conceito mais contemporâneo de museu, onde a interatividade permanentemente com o público visitante é constante, possibilitando ao visitante uma verdadeira experiência de vida e de conhecimento. O Museu Virtual, fase que lançamos através deste site, apresentará o acervo de 215 peças atualmente classificadas no sistema banco de dados especialmente desenvolvido para o projeto de Cunha.
Preservando a tradição cerâmica de Cunha com um acervo digital de mais de 200 obras, o Memorial promove arte e história local.
Projeto realizado com apoio do Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Cultura – Programa de Ação Cultural – 2009